22 de mai. de 2012

República Popular do Corinthians



Descobriram que mais importante do que saber o número da massa de torcedores, é desenvolver uma inteligente estratégia para tornar esta massa em real consumidores de produtos e serviços, gerando fontes de receitas, saindo do ciclo do fracasso constante e adotando a espiral ascendente vencedora.

Este caso é uma prova real do retorno que se pode obter quando há vontade política para investir no Marketing da entidade esportiva, garantindo um robusto e sofisticado suporte as suas ações.

Que o país seja dividido em várias repúblicas e que todas atinjam o mesmo sucesso.

18 de mai. de 2012

Futebol, sofá e café

Venho percebendo o fim da minha resistência para assistir jogos de futebol e acho que deve acontecer com outras pessoas também.

Os jogos já perderam a audiência ao vivo, lá no estádio, ocasionado a redução do faturamento na bilheteria e a impossibilidade de realizar ações comerciais ou promocionais a fim de otimizar resultados financeiros e gerar novas fonte, deixando o evento com uma cara inexpressiva sem aquela atmosfera competitiva. Pouco se houve os gritos das torcidas.

Agora, perdem a audiência televisiva... Ok, as emissoras se defenderão alegando que atingiram tantos pontos naquele horário e estarão corretas em sua análises. Mas será que o espectador está do outro lado da tela?

Luto para permanecer acordado. Antes do jogo, sento a frente da TV ansioso pelo início da partida e, mesmo antes de terminar o primeiro tempo, Morfeu me cutuca várias vezes.

O segundo tempo começa, termina, vem os comentários e lá para duas da manhã, desperto amarrotado e com torcicolo, indo para cama tropeçando.

Do mesmo jeito que acontece comigo, deve acontecer com tantos outros que não agüentam mais a realização dos jogos tão tarde da noite. A televisão está ligada, mas a audiência não.

Mais uma vez, vou bater na mesma tecla, falar sobre o mesmo assunto, gritar para que alguém escute e mude o paradigma atual.

As entidades esportivas, sejam administrativas, sejam de prática, devem possuir uma robusta área comercial capaz de ir a mesa de negociações com emissoras, patrocinadores, agências e demais atores; e trabalhar arduamente pelo melhor resultado possível, não permitindo abusos e excessos contratuais da contra-parte.

Esporte de alto-nível é entretenimento, provido de conteúdo emocional suficiente para mobilizar multidões. Emissoras, patrocinadores, agências sabem disto. O mercado cultural também, tanto que o Cirque de Soleil revolucionou o circo ao criar uma atmosfera emotiva associada a performance dos seus atletas-artistas.

Quem vai dar o primeiro passo? Quem vai ser a ponta da lança? Inovar nos coloca a frente. Quando os demais perceberem, já estaremos surfando a onda, beneficiando-nos dos resultados.

Os produtores de café estão perdendo uma grande oportunidade.

14 de mai. de 2012

Estaduais

Em estudo realizado sobre o faturamento dos clubes de futebol durante os estaduais em quatorze estados na temporada 2011 realizado pela Brunoro Sports Business foram levados em consideração três aspectos geradores de receita: bilheteria, direitos televisivos e patrocínio.

Os dados analisados totalizaram R$ 372 milhões, dos quais 200 milhões foram gerados no eixo Rio-São Paulo, representando 54% do total.

Isolados, cariocas movimentaram 76,5 milhões e paulistas geraram 124 milhões. Já no Distrito Federal houve uma média de 170 mil por clube sem nenhuma receita da TV.

Um ponto em comum é o desinteresse pela compra de ingressos, onde a bilheteria responde por apenas 17% da receitas. No Rio 9%, em São Paulo 15%, mas é na contra-mão desta tendência que em Pernambuco, a venda de ingressos responde por 49% do valor total das fontes de receitas.

O estudo realça em números algo já esperado. A melhor gestão de estaduais cabe a Federação Paulista, não só por pagar melhor, mas por ter entre seus filiados uma quantidade significativa de clubes estruturados capazes de tornar a competição mais equilibrada.

Por sua vez é em Pernambuco onde a rivalidade clubística é capaz de levar um maior número de torcedores aos jogos. Chega a ser impressionante a performance do Santa Cruz, que mesmo durante sua campanha na Série D, lotava o Arruda tornando-se o clube com maior ocupação de lugares naquele ano em todas as séries do Brasileiro.

Tal evasão das torcidas no estádios decarreta, não só uma perda de receitas com a venda de ingressos mas de todas oportunidades oriundas de ações comerciais e promocionais pré, durante e pós-jogos.

A falta de conforto e acesso as arenas esportivas poderiam ser sua maior razão, mas não a única. A má negociação dos direitos televisivos entrega as emissoras o direito de escolher os horários dos jogos que, deliberadamente, são adequados as suas grades sem levar em conta a baixa audiência no estádio, tornando a ambientação da transmissão menos competitiva.

Cabe o devido aparelhamento de recursos e pessoal no departamento de marketing nos clubes de futebol, quebrando paradigmas, aumentando seu campo de visão enxergando-se como parte do mercado do entretenimento e aproveitando o alto componente emocional na relação com seu cliente: o torcedor.

11 de mai. de 2012

Altitude

Noutro dia escrevi um post entitulado "Pero no tan..." que trasncrevo abaixo para guiar voce leitor na linha de raciocínio que desenvolvo na sequência.

"Apesar das duas maiores competições continentais de clubes garantirem as vagas mais disputadas para o mundial interclubes, persiste uma grande diferença entre ambas.

UEFA Champions League garante a uma equipe que chega a fase de grupos (32 no total), cerca de R$ 18,1 milhões, mesmo se perder todos os jogos. Se estas vierem das fases de classificação, o valor sofre um acréscimo de 28%, indo para R$ 23,2 milhões.

Do outro lado do Atântico, um pouco mais para o Sul, até o campeão da Copa Libertadores recebe menos que os Top 32 da Champions. Na última edição, o Santos FC recebeu apenas R$ 7 milhões pelo título, segundo o Jornal Lance!.

Ainda assim, noticiado pelo mesmo periódico, Nicolás Leoz permanece há 26 anos a frente da Conmebol, sendo candidato único em todos os pleitos nos quais participou, afirma que seu cargo é vitalício conforme acordo costurado em congresso realizado em Santa Cruz de la Sierra, na Bolívia, à época da Copa América.

A questão está na satisfação dos dirigentes das dez associações filiadas a Conmebol com a gestão da entidade continental, o modo que trata suas principais competições, suas seleções nacionais e clubes, como também está na passividade dos dirigentes dos clubes junto a gestão de suas associações nacionais.

Falta vontade política, gestão profissional, coragem para mudança e quebra de paradigmas."

Altitude, 13º jogador de qualquer equipe sulamericana no Peru, Bolívia e Equador. O único outro local onde haveria a possibilidade acontecer um jogo oficial, se não me engano, é o Nepal.

Ora, como pode ser lido acima, o senhor Nicolás Leoz, agora presidente vitalício da Conmebol, a qual são afiliados os três primeiro países citados acima, parece não demonstrar nenhum interesse que tamanho absurdo atentado a vida de jogadores de futebol se perpetue por razões aparentemente óbvias.

Falta empenho das associações mais relevantes em pressionar a Conmebol a se posicionar favoravelmente a suspensão de jogos na altitude.

Parecem não se importar com a saúde de seus jogadores e a performance de seus clubes nas competições continentais, que, de um modo geral, são niveladas muito por baixo.

A prova categorica de que se trata de um estratagema obtuso foi a goleada magnífica do Santos FC contra o Bolívar no jogo de volta na Vila Belmiro.

8X0 para colocar a pá de cal.

10 de mai. de 2012

Great times




Videoclipe de Will.I.Am interpretando a música "Great times" vira campanha viral da Budweiser, patrocinador oficial da Copa do Mundo FIFA 2014, pegando carona na imagem do Rio de Janeiro, anunciando globalmente o bom tempo que virá através da exposição nacional nos grandes eventos esportivos que sediará nos próximos quatro anos.

8 de mai. de 2012

Esporte na Academia

Inspiradas pelas oportunidades advindas dos grandes eventos esportivos que serão sediados no Brasil nos próximos quatro anos, entidades esportivas e instituições de ensino investem em conjunto ou de modo isolado em cursos de atualização, informação, capacitação e formação de profissionais nas áreas de gestão, marketing e direito no esporte.

Cada uma a seu modo e jeito, promove uma revolução no modus operandi do mercado esportivo nacional, buscando qualificar gestores profissionais que estarão a disposição do setor brevemente.

Resta ao mercado, absorver tamanha mão-de-obra altamente qualificada.

7 de mai. de 2012

O melhor

Messi é o melhor do mundo jogando pelo Barcelona, eleito no referido pleito por profissionais de todas as partes do globo.

Mas será que conseguiria atingir tamanho êxito se disputasse defendendo um clube local, numa competição no Brasil ou ainda, em sua própria nação, Argentina?

Acredito que a visibilidade alcançada de seus dribles pela transmissão dos jogos do Barcelona, somada a realização de excursões e jogos preparatórios mundo afora garantem votos necessários a sua conquista individual.

Seria, então, a hora, dos clubes brasileiros, repensarem seu modo de negociar com emissoras de televisão, estabelecendo critérios específicos quanto aos direitos envolvidos, digo, TV aberta e fechada, transmissão nacional e para o exterior, internet, além das cláusulas que tratam sobre tecnologias de transmissão disponíveis ou que venham a ser disponibilizadas.

Definidas quais propriedades irão para mesa de negociação com devido e substancial embasamento, poderiam utilizar-se, não só da receita recebida, mas destas propriedades para promoverem-se globalmente, permitindo que talentos aqui revelados, aqui jogando, ganhassem o mesmo status daqueles que atuam nas principais ligas européias.

Talvez assim, teríamos uma reposta mais realista sobre quem é o melhor jogador da atualidade.

Apostaria que, se este fosse o cenário, Neymar seria eleito com o alto nível de jogo que vem apresentando.

Série D

"O presidente José Maria Marin está promovendo na CBF o salto de qualidade nas competições organizadas pela entidade, com o objetivo de dar ao Campeonato Brasileiro o mesmo grau de competitividade em suas quatro Séries..."

Um importante passo inserção de todos os estados nas competições nacionais de futebol. Saiba mais.



4 de mai. de 2012

Maldito FC

Todos aqueles que desejam trabalhar com futebol algum dia ou que já estejam trabalhando deveriam assistir este filme.


Ranking de Clubes

Sem dúvida nenhuma, o Barcelona é o melhor time do mundo e o ranking IFFHS comprova sua liderança com 367 pontos contra seu arqui-rival Real Madrid com 306 pontos que ocupa a segunda posição.

Entre os dez primeiros, quatro são espanhóis, três sulamericanos, um alemão, um inglês e um português.

O clube brasileiro mais bem classificado é o Vasco, aparecendo na décima posição (ocupava a 13ª anteriormente) com 235 pontos. O segundo é o Santos com 217 pontos caindo da sexta para décima segunda posição.

O terceiro clube brasileiro mais bem colocado é o Fluminense com 174 pontos, indo da trigésima sétima para quadragésima posição.

O quarto é o Corinthians que subiu da septuagésima quinta para quadragésima quarta.

Já o quinto é o Internacional com 165 pontos, um ponto a menos que o Corinthians, que caiu da trigésima sétima para quadragésima quinta.

3 de mai. de 2012

Pero no tan...

Apesar das duas maiores competições continentais de clubes garantirem as vagas mais disputadas para o mundial interclubes, persiste uma grande diferença entre ambas.

A UEFA Champions League garante a uma equipe que chega a fase de grupos (32 no total), cerca de R$ 18,1 milhões, mesmo se perder todos os jogos. Se estas vierem das fases de classificação, o valor sofre um acréscimo de 28%, indo para R$ 23,2 milhões.

Do outro lado do Atântico, um pouco mais para o Sul, até o campeão da Copa Libertadores recebe menos que os Top 32 da Champions. Na última edição, o Santos FC recebeu apenas R$ 7 milhões pelo título, segundo o Jornal Lance!.

Ainda assim, noticiado pelo mesmo periódico, Nicolás Leoz permanece há 26 anos a frente da Conmebol, sendo candidato único em todos os pleitos nos quais participou, afirma que seu cargo é vitalício conforme acordo costurado em congresso realizado em Santa Cruz de la Sierra, na Bolívia, à época da Copa América.

A questão está na satisfação dos dirigentes das dez associações filiadas a Conmebol com a gestão da entidade continental, o modo que trata suas principais competições, suas seleções nacionais e clubes, como também está na passividade dos dirigentes dos clubes junto a gestão de suas associações nacionais.

Falta vontade política, gestão profissional, coragem para mudança e quebra de paradigmas.