29 de dez. de 2011

Clubes ainda lucram pouco com estádios e bilheterias

Matéria publicada no LANCENET! cita que o bom momento econômico experimentado pelos clubes brasileiros poderia ser ainda melhor se explorassem melhor seus estádios e bilheterias, alegando o calendário como entrave.

O calendário por si só favorece uma melhor e mais eficiente utilização dos estádios, mas a má negociação dos contratos comerciais dos direitos de transmissão televisiva, que junto com a negociação dos direitos econômicos são responsáveis pela maior parte das receitas de todos os clubes brasileiros, acabam por determinar horários absurdos para realização das partidas, principalmente durante o meio da semana. 

Como um clube terá a capacidade de explorar de modo eficiente uma bilheteria para um jogo realizado numa quarta-feira as 22 ou as 23 horas. 

Estádios vazios continuarão a ser uma realidade enquanto não houver a disposição para mudar o atual paradigma que só leva a um ciclo do fracasso constante, através da miopia do curto prazo.

Repensar suas relações com os diversos atores do mercado do entretenimento, ter pensamento estratégico, garantir uma interação plena entre o departamento de futebol e o de marketing, inovar, criar, ir além do óbvio da maioria, devem ser as novas premissas.

Anunciantes, patrocinadores, investidores, emissoras, empresas, agências... Todos tem em seus quadros, departamentos e profissionais que buscam uma eficiência máxima de sua performance comercial. Já está mais do que na hora dos clubes brasileiros fazerem o mesmo.

10 de nov. de 2011

Neymar, Neymar, Neymar…

Mais uma vez a diretoria do Santos FC dá provas de que é possível quebrar o paradigma vigente e o ciclo do fracasso constante, renovando o contrato com seu jogador Neymar até 2014.
Isto é fruto de um projeto embrionário de gestão de carreira implantado no inicio do mandato atual.

3 de nov. de 2011

A Copa é da FIFA!

Estava assistindo o programa Redação, do canal fechado SporTV, quando vi o André mostrar uma entrevista de Patricik Nally dada a revista Época na qual discursava sobre as exigências da FIFA em relação a realização da Copa do Mundo no Brasil.

Logo tratei de comprá-la e procurei a dita matéria.

Segundo o entrevistado, a primeira vez que o modelo atual foi adotado foi em 1978 diante a necessidades de se obter garantias que possibilitariam a exposição da marca do então patrocinador Coca-Cola e assegurar os direitos sobre a competição a FIFA.

Afirma que através deste modelo foi possível atrair mais investimentos de um grupo restrito de patrocinadores, o que acabou por ser benéfico ao público, com o aumento de seleções participantes e de estádio utilizados.

Este modelo ajustou-se perfeitamente as necessidades da entidade em obter fortes lucros através de fontes de receitas oriundas, principalmente, do patrocínio e dos direitos televisivos, fornecendo um maior controle, diga-se total controle, sobre a transmissão, os estádios, a imagem e as marcas.

"A FIFA, tem todo o dinheiro e todo o poder. Exerce um controle estrito sobre o país sede, afinal paga por isso. A Copa é um evento dela, 100% do dinheiro da organização é gerado pelo caixa da federação. O país só entra com a estrutura", descreve Patrick.

A Copa do Mundo, continua Patrick, não foi feita para ser assistida em um estádio. Torcedores são apenas parte do espetáculo para quem assiste pela televisão em casa, concluo eu.

O futebol é um poderoso meio de exposição que, onde novas e poderosas empresas ávida por uma maior fatia global, irão procurar a FIFA.

31 de out. de 2011

Compondo uma comissão técnica

A composição de uma Comissão Técnica é feita por um grupo de profissionais especializados que atuam nas diferentes etapas da preparação e realização das sessões de treinamento, sendo liderada pelo treinador chefe.

A ações devem se integradas as tarefas comuns sobre um mesmo propósito, onde a atuação da cada integrante dependerá das ações dos demais.

Cada profissional deverá ter o conhecimento do trabalho de todos os demais participantes da CT, assumir a responsabilidade da parte do treinamento que lhe foi confiada e adotar uma atitude de respeito e valorização pelas demais atitudes.

Embora o termo assistente técnico seja utilizado por aqueles treinadores assistentes que atuam junto ao treinador durante o planejamento e execução dos treinamentos táticos e demais atividades organizacionais e operacionais, numa ampla conceituação, pode-se entender que o termo tenha o seu significado em si próprio, ou seja, o assistente técnico será aquele que assiste, auxilia o treinador em suas atividades.

Portanto, todos os profissionais que constituem uma CT a exceção do treinador podem ser considerados assistente técnicos gozando de igual importância independente da sua função.

27 de out. de 2011

O ciclo do fracasso constante e a espiral vencedora

O país respira futebol. Apesar de sua origem moderna britanica, pode-se dizer que existe um modo todo peculiar de jogar o jogo nas terras tupiniquins. O esporte foi absorvido pela cultural nacional, popularizado por sua facilidade em jogá-lo e sobretudo, pelas conquistas de seus talentosos jogadores e da seleção brasileira.

São 30 milhões de praticantes. Maior o número de aficionados pelo desporto. Fãs, torcedores por todo o território discutindo sobre qual time é o melhor, sobre o lance duvidoso, sobre a derrota do adversário, comemorando a conquista do campeonato.

Esta grande e latente demanda só recebe uma atenção sistemática por aqueles agentes que sabem comercializar e utilizar muito bem o futebol como produto. Os clubes, salvo raras exceções, pouco fazem e nem sequer conseguem estabelecer uma relação direta com seus aficionados.

Reféns do sistema estabelecido, aos  clubes só resta quebrar o paradigma vigente e estabelecer um novo rumo e novos patamares de sucesso que estejam além da vitória do jogo da próxima rodada.

Pensar diferente, planejar diferente, agir diferente, obtem-se resultados serão diferentes. Se para pior ou melhor, será uma questão de escolhas e de quem faz.

25 de out. de 2011

O mar azul da competição

Vai começar uma nova temporada e tudo se repete.

A falta do tempo adequado para realização dos treinamentos, demissões e contratações, treinador que vai, treinador que vem... Todos os anos, dirigentes esportivos reclamam de seu faturamento deficitário, do calendário, da legislação, da arbitragem, da torcida que não comparece, da falta disso, da falta daquilo.

Mas o que é feito de diferente para mudar a realidade vigente?

Fazer as mesmas coisas, do mesmo modo, seguindo na mesma direção pelo mesmo sentido só nos levará ao mesmo lugar comum.

Para atingirmos novos objetivos, devemos des-contruir e re-construir nosso modus operandi. Devemos pensar diferente, planejar diferente e agir diferente, indo além das fronteiras do estabelecido, do status quo para sairmos da batalha campal competitiva e alcançarmos novos patamares de sucesso.

Só assim a mesmice de cada temporada irá ter seu fim decretado, pelo menos para você.