14 de dez. de 2012

Retrospectiva

Durante o ano, estive presente em alguns eventos que discutiram o mercado esportivo, em especial o do futebol, sob diversos ângulos e abordagens.

Em alguns tive a oportunidade de ouvir mais do mesmo sobre o tema, enquanto em outros, novas considerações e pontos de vista interessantes.

Um deles, do qual até postei um texto, falava sobre o valor do conteúdo esportivo, principalmente o futebol, devido a sua linguagem universal e penetração global. Falava também, sobre como os meios de comunicação dependem deste conteúdo para gerar audiência e, a partir daí, receitas através da comercialização dos espaços publicitários, que por sua vez, geram negócios entre as agências e as marcas, fazendo as engrenagens rodarem no setor corporativo.

Noutro, outro palestrante citou o quanto é difícil para clubes de futebol adotarem uma formatação corporativa e suas práticas, o quanto seus mercados se diferem, bem como a reação de seu principal público-alvo.

Ainda neste mesmo evento, numa outra palestra, ouvi que o foco das ações comerciais no futebol estava voltado para um público-alvo equivocado com uma justificativa incoerente: torcedores fanáticos e a paixão.

Dizia que, utilizando uma metodologia própria, o foco deveria ser no amor ao clube, sentimento mais racional, onde o publico-alvo mantém sua crítica, exige qualidade, mas, em contrapartida, denota fidelidade.

Várias foram as opiniões, sugestões, idéias surgidas, o que denota um novo modo dos atores deste mercado se relacionarem com os demais e vice-versa.

Resta saber o quanto estarão dispostos a transformar estas opiniões e idéias em ações factíveis de sucesso, estabelecendo um novo patamar nestas relações.

Está na hora de deixarmos o individualismo egoísta da "farinha pouca, meu pirão primeiro" e nos voltarmos para uma relação sustentável. mais inteligente e equilibrada, onde todos possam usufruir deste tão fabuloso meio que é o esporte.