12 de set. de 2012

Quem depende de quem


Existe uma relação interessante na negociação de direitos de transmissão televisiva para eventos esportivos no Brasil, em especial, no futebol.

O esporte é um conteúdo mais valioso para os meios de comunicação, pois é o único que possui uma linguagem universal capaz de superar qualquer barreira cultural, idiomática ou linguística.

Por outro lado, as emissoras necessitam cada vez mais deste conteúdo embalado em formato audio visual para gerar a maior audiência possível decorrendo maior arrecadação no mercado publicitário.

Ainda em estado bruto, e com a insistência na manutenção de práticas insalubres as suas finanças, dirigentes esportivos vendem seu diamante sem perceberem qual o seu real valor frente a demanda de quem o compra.

Uma vez, tratado de modo mais profissional e devidamente lapidado, o esporte ganharia maior valor agregado e inflacionado positivamente pela necessidade do comprador em manter sua audiência em níveis atraentes e que proporcionem o retorno desejado.

Daí o comprador aceitar ou não esta nova relação, será uma outra história, mas sabedor do real valor de seu produto, não seria a hora das mesmas entidades explorarem-no por si só?